Que Deus o abençoe com desconforto,
Diante de respostas fáceis, meias verdades e relacionamentos superficiais,
Para que você possa viver profundamente em seu coração.
Que Deus o abençoe com ira,
Contra a injustiça, opressão e exploração do povo,
Para que você possa trabalhar em prol da justiça, liberdade e paz.
Que Deus o abençoe com lágrimas,
Para derramar pelos que sofrem de dor,
Rejeição, fome e guerra,
Para que você possa estender sua mão para confortá-los
E transformar sua dor em alegria.
E que Deus o abençoe com inocência suficiente,
Para acreditar que você pode fazer a diferença neste mundo,
Para que você possa fazer o que outros dizem que não pode ser feito.
Amém.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Nossas relações
Ultimamente tenho me preocupado muito com o tipo de relação que estabeleço com alguém. Em um mundo indiferente e altamente egocêntrico é perigoso criar expectativas sobre outra pessoa. Converso com amigos e percebo o quanto nos frustramos por tentarmos estabelecer um elo com outros. Chegamos à conclusão que o melhor é não criar expectativas, é melhor não esperar nada, pelo menos daqueles que não se interessam por conhecer de verdade quem você é. Somos julgados o tempo todo e também julgamos. O problema não é julgar alguém, mas deixar de tirar a prova real do julgamento. Temos de reaprender a antiga regra da matemática. Tire a prova real, mas tire-a de quem você está julgando para saber com quem está lidando. Aproxime-se e conheça o outro antes de criar preconceitos.
Percebo que algumas pessoas não se preocupam mais com o que podem gerar no outro quando, impulsionadas por uma necessidade interna, criam elos sem fundamento no amor. Os desejos temporários são a base que se utiliza para aproximar-se de alguém. Quando se frustra o desejo, frustra-se a relação, entra o julgamento e a rejeição ao ser diferente. Estamos preparados para o diferente? Ou condenamos o próximo por não fazer parte do nosso paradigma de pessoa que pode conviver e falar conosco?
As relações humanas são complexas, mas parte de seus problemas poderia ser amenizada, se a base que as impulsionasse fosse o amor incondicional. Isto é difícil, porém não é impossível. Dar um espaço para que o próximo manifeste-se como pessoa na nossa vida é um bom início para praticar o amor, mesmo que ele seja diferente. Se nossos laços sempre forem norteados pelos interesses pessoais, então estaremos fadados ao fracasso, à decepção, às expectativas frustradas, ao abandono e por que não à depressão, a famosa doença do século.
Amor de fato tornou-se um substantivo abstrato na vida de muitos. Cabe a cada um acabar com a indiferença, transformando em infinitivo o amor, seja amar o nosso desejo. Reaprendamos a antiga regra do português para conjugar o verbo amar, não com palavras somente, mas com gestos e atitudes.
Percebo que algumas pessoas não se preocupam mais com o que podem gerar no outro quando, impulsionadas por uma necessidade interna, criam elos sem fundamento no amor. Os desejos temporários são a base que se utiliza para aproximar-se de alguém. Quando se frustra o desejo, frustra-se a relação, entra o julgamento e a rejeição ao ser diferente. Estamos preparados para o diferente? Ou condenamos o próximo por não fazer parte do nosso paradigma de pessoa que pode conviver e falar conosco?
As relações humanas são complexas, mas parte de seus problemas poderia ser amenizada, se a base que as impulsionasse fosse o amor incondicional. Isto é difícil, porém não é impossível. Dar um espaço para que o próximo manifeste-se como pessoa na nossa vida é um bom início para praticar o amor, mesmo que ele seja diferente. Se nossos laços sempre forem norteados pelos interesses pessoais, então estaremos fadados ao fracasso, à decepção, às expectativas frustradas, ao abandono e por que não à depressão, a famosa doença do século.
Amor de fato tornou-se um substantivo abstrato na vida de muitos. Cabe a cada um acabar com a indiferença, transformando em infinitivo o amor, seja amar o nosso desejo. Reaprendamos a antiga regra do português para conjugar o verbo amar, não com palavras somente, mas com gestos e atitudes.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
JÓ: Paradigma da Espiritualidade Cristã - trabalho do seminário
Fiz um trabalho sobre um texto mês passado, gostaria de compartilhar o que escrevi.
No texto o autor trabalha os aspectos relacionados ao que nos motiva a manutenção de um relacionamento com Deus. Para o autor, no livro de Jó, Satanás tem um motivo muito maior do que constatar a falta de integridade e a infidelidade de Jó. Segundo ele, Satanás pretende desarticular as reais motivações de Jó em seu relacionamento com Deus. Para comprovar isto, o Diabo estabelece uma aposta com Deus. Se Deus retirasse tudo o que Jó possuía, desde a sua riqueza até sua saúde e família, certamente o amaldiçoaria. Era preciso provar que Jó estava servindo ao Senhor apenas pelas motivações da riqueza, da família e da saúde e não pelo que Deus realmente era. Ele o estava servindo pelo que o Criador podia oferecer e, se isso fosse provado, certamente, como fora apontado como o homem modelo de Deus no mundo, não haveria na terra quem servisse a Deus por aquilo que ele era.
O Senhor permite que tudo seja retirado de Jó, desde sua riqueza até a sua família. Jó vê-se em um turbilhão de problemas, algo inimaginável acabara de suceder. Um homem temente a Deus estava sofrendo. Motivo? Não existia, ele não sabia do desafio proposto por Satanás, portanto, não havia uma razão lógica para que Deus permitisse tamanho sofrimento. Para que a dor então? É no centro do drama vivido por Jó que percebemos o real significado da espiritualidade. Jó depara-se com algo que nunca antes havia experimentado. O sofrimento gerou um esvaziamento na vida do homem sofredor que se manteve em um deserto, enquanto Deus permanecia em silêncio.
Algumas peças nesta história são importantes para entendermos que nem sempre a teologia humana será capaz de atender a demanda de uma vida sofrida.
Jó tinha, primeiramente, de vencer a proposta de sua mulher. Ele havia perdido tudo, estava sem nada, sua saúde debilitada. Sua mulher torna-se um instrumento na mão de Satanás. Ela propõe ao seu marido; “amaldiçoa este teu Deus e morre”. Sua expressão denota a verdadeira intenção do coração de muitos que servem a Deus apenas pelo que têm.
Ora, se Jó já não possuia coisa alguma, não restava nada a fazer, senão amaldiçoar a Deus e acabar com a própria vida. Seus amigos também são agentes importantes para compreendermos a teologia da retribuição. Os amigos de Jó acreditavam na teologia da barganha, assim como o próprio Jó. Não seria possível um justo padecer com tanto sofrimento. Provavelmente, para a concepção teológica vigente naquele tempo e nos tempos atuais também, Jó havia pecado em algum momento de sua vida. Era mister então que ele retornasse a Deus para receber tudo de volta. Percebe-se que mais uma vez a teologia não resolve sempre os problemas humanos. Ela aponta a solução na atitude de retorno e confissão de pecados diante de Deus para receber todos os benefícios de volta. Jó é impulsionado a relacionar-se com Deus pelos motivos errados, não pelo amor e pela graça, mas pelos bens, pelo que Deus poderia oferecer.
Deus fica em silêncio diante de Jó. É neste momento que toda imagem do Senhor é reconstruída no coração daquele homem. Seus padrões morais e éticos não poderiam determinar o que Deus devia fazer. Jó ainda se achava no direito de culpar a Deus pelo seu sofrimento. Teria ele direito através de sua própria justiça fazer isto? No momento em que Deus fala, surge a pergunta; Quem é Jó? Por considerar-se um homem integro, seria capaz de determinar como Deus deveria agir? Deus estabelece um diálogo e afirma que o mundo não seguia a mesma lógica que ele e seus amigos tentaram criar.
A imagem de Deus passa a ser trabalhada em Jó e o reconhecimento também daquilo que ele mesmo era. Era preciso entender sua fragilidade, que seus conhecimentos eram limitados para compreender o mistério de Deus. Jó rende-se à soberania de Deus que ultrapassa toda perspectiva humana. Nesse reconhecimento e rendição, ele encontra satisfação. Ele se entrega ao amor de Deus,lança-se através de sua fé na vontade de seu Criador. Seus sofrimentos não são justificados, mas são aceitos como ação do Senhor para que fosse trabalhado como homem e moldado naquilo que ainda precisava ser ajustado, seu conceito errôneo acerca de Deus. Jó torna-se capaz de compreender o amor na situação mais adversa, porque seu relacionamento com o Pai começa a ultrapassar as barreiras da pretensão e da vontade humana.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Justiça dos EUA arquiva processo contra Deus por não saber endereço de réu
Como não foi possível notificar o Criador, juiz decidiu encerrar processo. Senador alega que Deus é onisciente e deve ser julgado por 'crimes'.
A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quarta-feira o processo que um senador movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus.
No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou "inundações, furacões horríveis e terríveis tornados".
Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.
"Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.
Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou.
Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo.
Como não foi possível notificar o Criador, juiz decidiu encerrar processo. Senador alega que Deus é onisciente e deve ser julgado por 'crimes'.
A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quarta-feira o processo que um senador movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus.
No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou "inundações, furacões horríveis e terríveis tornados".
Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.
"Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.
Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou.
Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo.
sábado, 9 de agosto de 2008
Liberdade religiosa
Tribunal pune reverendo que orou "no nome de Jesus"
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (*) - O Quarto Tribunal de Apelações decidiu no último dia 23 de julho que a assembléia municipal da cidade de Fredericksburg, na Virgínia, tem toda a autoridade para influenciar no conteúdo de orações proferidas em público a fim de que elas deixem de ter um caráter "sectário", ao se referirem ao nome de Jesus, e concordou em excluir o membro do conselho, o reverendo Hashmel Turner, porque ele orou desse modo.
A ministra da Suprema Corte de Justiça, Sandra Day O’Connor, justificou na decisão por escrito: “A restrição para orações de natureza sectária têm o objetivo de tornar as orações acessíveis às pessoas que vêm de uma variedade de crenças, sem exclui-las ou limitá-las a uma fé em particular.”
Ironicamente, ela admitiu que o reverendo Hashmel Turner foi excluído de participar do conselho da cidade única e tão somente por causa do conteúdo cristão da sua oração.
O governo de Fredericksburg violou todos os direitos coletivos ao estabelecer uma religião não-sectária e requerer que todas as orações sejam adaptadas mediante a ameaça de serem excludentes.
A juíza O"Connor mostrou seu perfil liberal, ao declarar a palavra de Jesus "como um discurso religioso ilegal que pode ser proibido por qualquer conselho que deseja ignorar a Primeira Emenda", assim como ela o fez.
O reverendo Hashmel Turner deveria recorrer ao prefeito, pedir que ele despedisse os demais membros do conselho e refizesse a política para as orações. E, se for o caso, levar a questão a instâncias maiores da Justiça.
Capelão processado
Em janeiro de 2007, o capelão da Marinha, Gordon James Klingenschmitt, foi levado à Corte Marcial por ter orado no nome de Jesus durante uma visita à Casa Branca e acabou sendo demitido como forma de retaliação porque levou o assunto até as últimas conseqüências, a ponto do Congresso norte-americano ter deliberado que todos os capelães estavam livres para orar em nome de Jesus.
“Essa batalha me custou a carreira, minha família está sem casa, perdi US$ 1 milhão em pensão, tudo pela nossa liberdade de orar. É um sacrifício e tanto mas valeu a pena porque os capelães ganharam o direito de orar no nome de Jesus sem serem punidos. Se eu pudesse voltar ao passado, faria tudo de novo”, disse Gordon em entrevista ao WorldNetDaily e ao Baptist Press.
Para saber mais informações, em inglês, clique aqui. Há uma ONG nos Estados Unidos que monitora todas as iniciativas de punir ou impedir que os cristãos possam orar no "nome de Jesus".
Tradução: Tsuli Narimatsu
* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.
Fonte: Christian Newswire
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (*) - O Quarto Tribunal de Apelações decidiu no último dia 23 de julho que a assembléia municipal da cidade de Fredericksburg, na Virgínia, tem toda a autoridade para influenciar no conteúdo de orações proferidas em público a fim de que elas deixem de ter um caráter "sectário", ao se referirem ao nome de Jesus, e concordou em excluir o membro do conselho, o reverendo Hashmel Turner, porque ele orou desse modo.
A ministra da Suprema Corte de Justiça, Sandra Day O’Connor, justificou na decisão por escrito: “A restrição para orações de natureza sectária têm o objetivo de tornar as orações acessíveis às pessoas que vêm de uma variedade de crenças, sem exclui-las ou limitá-las a uma fé em particular.”
Ironicamente, ela admitiu que o reverendo Hashmel Turner foi excluído de participar do conselho da cidade única e tão somente por causa do conteúdo cristão da sua oração.
O governo de Fredericksburg violou todos os direitos coletivos ao estabelecer uma religião não-sectária e requerer que todas as orações sejam adaptadas mediante a ameaça de serem excludentes.
A juíza O"Connor mostrou seu perfil liberal, ao declarar a palavra de Jesus "como um discurso religioso ilegal que pode ser proibido por qualquer conselho que deseja ignorar a Primeira Emenda", assim como ela o fez.
O reverendo Hashmel Turner deveria recorrer ao prefeito, pedir que ele despedisse os demais membros do conselho e refizesse a política para as orações. E, se for o caso, levar a questão a instâncias maiores da Justiça.
Capelão processado
Em janeiro de 2007, o capelão da Marinha, Gordon James Klingenschmitt, foi levado à Corte Marcial por ter orado no nome de Jesus durante uma visita à Casa Branca e acabou sendo demitido como forma de retaliação porque levou o assunto até as últimas conseqüências, a ponto do Congresso norte-americano ter deliberado que todos os capelães estavam livres para orar em nome de Jesus.
“Essa batalha me custou a carreira, minha família está sem casa, perdi US$ 1 milhão em pensão, tudo pela nossa liberdade de orar. É um sacrifício e tanto mas valeu a pena porque os capelães ganharam o direito de orar no nome de Jesus sem serem punidos. Se eu pudesse voltar ao passado, faria tudo de novo”, disse Gordon em entrevista ao WorldNetDaily e ao Baptist Press.
Para saber mais informações, em inglês, clique aqui. Há uma ONG nos Estados Unidos que monitora todas as iniciativas de punir ou impedir que os cristãos possam orar no "nome de Jesus".
Tradução: Tsuli Narimatsu
* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.
Fonte: Christian Newswire
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Implantação de um trabalho - testemunho
Em 1997, no colégio CEI, hoje chamado república, iniciava-se um trabalho evangélico com os estudantes. O projeto era formado por um grupo de alunos que tinham o ardor de divulgar a palavra de Deus a todo colégio e a vontade de ganhar almas para Cristo.
Lembro-me de quando a Cristiane com outros colegas convocava todos de sala em sala para o primeiro grande encontro. Eu, prontamente, dispus-me a estar lá, pois já havia sentido o desejo de iniciar um trabalho naquele lugar. Foi assim o nosso primeiro culto, mais de 60 pessoas reuniram-se ao lado da quadra dentro do colégio para cultuar. Foi incrível, um sonho acabara de realizar-se, o grupo evangélico estava se formando. A partir daquele instante começamos as reuniões que eram realizadas no intervalo da manhã e do almoço. Violão na mão e a Bíblia, estes eram nossos instrumentos, às vezes um cavaquinho aparecia para compor a banda. No princípio não tínhamos um nome, alguém então, que não lembro agora, deu uma ótima idéia, PRC – Projeto Resgate do CEI. Ninguém foi tão criativo e o nome ficou, PRC.
Nossos primeiros cultos eram realizados perto da quadra, mas logo transferimos para mais perto das árvores. Como os alunos e alunas de enfermagem estavam de branco e davam sempre as mãos para orar, envolvendo a árvore, alguns que estavam mal informados começaram a chamar o grupo de “seita da árvore”, engraçado não é? Mas tivemos que mudar de novo o local de culto para não aparentar ser uma seita. Na hora do almoço, fazíamos os cultos fora do portão de entrada do segmento principal. Era a reunião mais freqüentada, inclusive, era enriquecida com novos instrumentos como sax e trompete. Muita gente nova participava, inclusive professores de outros segmentos. Todos participavam com alegria, era um grupo interdenominacional, não levantávamos a bandeira de igreja nenhuma, somente a bandeira de Cristo.Eram batistas, bléianos, presbiterianos e outros reunidos. Nosso alvo era anunciar a libertação e a salvação de Jesus aos alunos, professores, diretores e aos outros empregados. Muitos renderam-se aos pés de Cristo e tornaram-se referências no projeto evangélico do colégio.
Passamos por dificuldades diversas, às vezes surgiam ordens para não ceder a entrada de instrumentos na escola, tínhamos problemas para o local de culto e às vezes dificuldades com as alguns irmãos que queriam estabelecer doutrinas de suas denominações no projeto.
Após um ano de trabalho e muita luta, conseguimos ultrapassar obstáculos, conquistamos com a ajuda de Deus um espaço no jornal da escola e um programa na rádio. No comando o locutor Enoc Gomes, nosso vice-líder na época. Assim, toda a escola ouvia durante alguns minutos da quarta-feira a palavra de Deus. O grupo crescia, além da pregação aos que precisavam de Jesus, alunos crentes tinham oportunidade de desenvolver seus dons e talentos no projeto, pregavam, tocavam e evangelizavam. Dessa maneira todos trabalhavam em prol do reino de Deus.
A fama do projeto espalhou-se a ponto de sermos convidados para participarmos de momentos com outros estudantes de outras instituições, inclusive universitários. O grupo era muito unido, saíamos para cultos e outros momentos juntos, pois zelávamos pela comunhão também. Até hoje, muitos que participaram naquele contexto ainda têm contato com outros irmãos da época. Muitos que outrora estiveram naquele projeto, hoje são usados por Deus exercendo lideranças ou manifestando seus dons e talentos em suas igrejas e comunidades.
Louvo a DEUS porque depois de 11 anos este grupo continua firme no propósito de anunciar a palavra de Deus a esta escola.
Certamente Deus usou, usa e usará a muitos como instrumentos na manutenção deste lindo projeto de missões que nasceu diretamente no coração de Deus.
Louvo a Deus pelos 11 anos do Projeto Vida.
Louvado seja Deus!
Esse é o nosso testemunho sobre o início do projeto
Sem Leandro Serejo – ex líder
Dc Enoc Gomes – ex líder
foto do grupo atualmente
Lembro-me de quando a Cristiane com outros colegas convocava todos de sala em sala para o primeiro grande encontro. Eu, prontamente, dispus-me a estar lá, pois já havia sentido o desejo de iniciar um trabalho naquele lugar. Foi assim o nosso primeiro culto, mais de 60 pessoas reuniram-se ao lado da quadra dentro do colégio para cultuar. Foi incrível, um sonho acabara de realizar-se, o grupo evangélico estava se formando. A partir daquele instante começamos as reuniões que eram realizadas no intervalo da manhã e do almoço. Violão na mão e a Bíblia, estes eram nossos instrumentos, às vezes um cavaquinho aparecia para compor a banda. No princípio não tínhamos um nome, alguém então, que não lembro agora, deu uma ótima idéia, PRC – Projeto Resgate do CEI. Ninguém foi tão criativo e o nome ficou, PRC.
Nossos primeiros cultos eram realizados perto da quadra, mas logo transferimos para mais perto das árvores. Como os alunos e alunas de enfermagem estavam de branco e davam sempre as mãos para orar, envolvendo a árvore, alguns que estavam mal informados começaram a chamar o grupo de “seita da árvore”, engraçado não é? Mas tivemos que mudar de novo o local de culto para não aparentar ser uma seita. Na hora do almoço, fazíamos os cultos fora do portão de entrada do segmento principal. Era a reunião mais freqüentada, inclusive, era enriquecida com novos instrumentos como sax e trompete. Muita gente nova participava, inclusive professores de outros segmentos. Todos participavam com alegria, era um grupo interdenominacional, não levantávamos a bandeira de igreja nenhuma, somente a bandeira de Cristo.Eram batistas, bléianos, presbiterianos e outros reunidos. Nosso alvo era anunciar a libertação e a salvação de Jesus aos alunos, professores, diretores e aos outros empregados. Muitos renderam-se aos pés de Cristo e tornaram-se referências no projeto evangélico do colégio.
Passamos por dificuldades diversas, às vezes surgiam ordens para não ceder a entrada de instrumentos na escola, tínhamos problemas para o local de culto e às vezes dificuldades com as alguns irmãos que queriam estabelecer doutrinas de suas denominações no projeto.
Após um ano de trabalho e muita luta, conseguimos ultrapassar obstáculos, conquistamos com a ajuda de Deus um espaço no jornal da escola e um programa na rádio. No comando o locutor Enoc Gomes, nosso vice-líder na época. Assim, toda a escola ouvia durante alguns minutos da quarta-feira a palavra de Deus. O grupo crescia, além da pregação aos que precisavam de Jesus, alunos crentes tinham oportunidade de desenvolver seus dons e talentos no projeto, pregavam, tocavam e evangelizavam. Dessa maneira todos trabalhavam em prol do reino de Deus.
A fama do projeto espalhou-se a ponto de sermos convidados para participarmos de momentos com outros estudantes de outras instituições, inclusive universitários. O grupo era muito unido, saíamos para cultos e outros momentos juntos, pois zelávamos pela comunhão também. Até hoje, muitos que participaram naquele contexto ainda têm contato com outros irmãos da época. Muitos que outrora estiveram naquele projeto, hoje são usados por Deus exercendo lideranças ou manifestando seus dons e talentos em suas igrejas e comunidades.
Louvo a DEUS porque depois de 11 anos este grupo continua firme no propósito de anunciar a palavra de Deus a esta escola.
Certamente Deus usou, usa e usará a muitos como instrumentos na manutenção deste lindo projeto de missões que nasceu diretamente no coração de Deus.
Louvo a Deus pelos 11 anos do Projeto Vida.
Louvado seja Deus!
Esse é o nosso testemunho sobre o início do projeto
Sem Leandro Serejo – ex líder
Dc Enoc Gomes – ex líder
foto do grupo atualmente
domingo, 27 de julho de 2008
Pensamentos cauterizados,
Amarrados por ensinos obscuros
Criados para aprisionar os desgraçados, pobres e imundos.
Salve os poderosos, os reis, os dominadores, os religiosos e os pecadores.
Salve o povo pobre, desprezado, massacrado pelas mãos de seus mentores.
Alguns são cativos pela ignorância, outros por opção ou por incompetência.
Outros não aceitam mudança, nem largam o discurso da incoerência.
A justiça já se foi, cada um olha pra si.
Ai de quem apontar o injusto, porque certamente irá cair.
Viva os corruptos, viva os ricos e religiosos enganadores.
Viva os que comem o povo.
Assim como fazem às ovelhas, os lobos.
Viva os que vivem em paz com o erro
Os que são iludidos e destruídos.
porque não se importam de chamar o seu opressor de
AMIGO.
Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito diz:
Quem lê, entenda
Salmos 53
Amarrados por ensinos obscuros
Criados para aprisionar os desgraçados, pobres e imundos.
Salve os poderosos, os reis, os dominadores, os religiosos e os pecadores.
Salve o povo pobre, desprezado, massacrado pelas mãos de seus mentores.
Alguns são cativos pela ignorância, outros por opção ou por incompetência.
Outros não aceitam mudança, nem largam o discurso da incoerência.
A justiça já se foi, cada um olha pra si.
Ai de quem apontar o injusto, porque certamente irá cair.
Viva os corruptos, viva os ricos e religiosos enganadores.
Viva os que comem o povo.
Assim como fazem às ovelhas, os lobos.
Viva os que vivem em paz com o erro
Os que são iludidos e destruídos.
porque não se importam de chamar o seu opressor de
AMIGO.
Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito diz:
Quem lê, entenda
Salmos 53
sábado, 26 de julho de 2008
Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. Mc 1.10
Rasgar é um ato de violência.
Passa a impressão de alguém ávido por sair daquilo que o aprisionava, e, que, na oportunidade que tem, escapa rasgando o que lhe o impedia.
E o que impediria o Espírito Santo de pousar sobre a humanidade para libertá-la e para capacitá-la para ser o que foi criada para ser?
A insubmissão humana.
Jesus, quando, em nome da humanidade, submete-se, através do batismo oficiado por João, tira o impedimento que “aprisionava” nos céus o Santo Espírito.
Assim como, após o batismo, Jesus estava pronto, pela unção do Espírito Santo, para deflagar a libertação da humanidade, nós, sob a unção de Jesus, estamos prontos para sermos agentes de nossa libertação em todas as dimensões, para levar a palavra e a prática da libertação a todos os nossos semelhantes e a toda criação.
Rasgar é um ato de violência.
Passa a impressão de alguém ávido por sair daquilo que o aprisionava, e, que, na oportunidade que tem, escapa rasgando o que lhe o impedia.
E o que impediria o Espírito Santo de pousar sobre a humanidade para libertá-la e para capacitá-la para ser o que foi criada para ser?
A insubmissão humana.
Jesus, quando, em nome da humanidade, submete-se, através do batismo oficiado por João, tira o impedimento que “aprisionava” nos céus o Santo Espírito.
Assim como, após o batismo, Jesus estava pronto, pela unção do Espírito Santo, para deflagar a libertação da humanidade, nós, sob a unção de Jesus, estamos prontos para sermos agentes de nossa libertação em todas as dimensões, para levar a palavra e a prática da libertação a todos os nossos semelhantes e a toda criação.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Carta em agradecimento ao anônimo
Caro irmão anônimo, através desta carta, queremos agradecer-lhe pelo seu magnífico trabalho em nossa fracassada e ultrapassada instituição. Saiba que tudo o que você fez, foi mérito nosso e não de Deus. Não sabemos seu nome, nem nos interessa saber, o mais importante é que seu trabalho foi realizado com a mais pura dedicação, mas sem nenhuma atenção por nossa parte. Não se sinta triste por haver saído desta tão insignificante tarefa, pois nós não sentimos nada. A Bíblia diz: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Como você não é César, nem é Deus, não estamos lhe devendo nada. Portanto, se Deus quiser, que ele mesmo lhe pague depois de sua morte.
Seu valor é contado entre os esquecidos e apagado no mar do esquecimento de nossa religiosidade marcada por títulos e tradições. Que Deus lhe abençoe, seja você quem for. E saiba que você sempre será para nós como mais um na multidão.
Caro irmão anônimo, através desta carta, queremos agradecer-lhe pelo seu magnífico trabalho em nossa fracassada e ultrapassada instituição. Saiba que tudo o que você fez, foi mérito nosso e não de Deus. Não sabemos seu nome, nem nos interessa saber, o mais importante é que seu trabalho foi realizado com a mais pura dedicação, mas sem nenhuma atenção por nossa parte. Não se sinta triste por haver saído desta tão insignificante tarefa, pois nós não sentimos nada. A Bíblia diz: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Como você não é César, nem é Deus, não estamos lhe devendo nada. Portanto, se Deus quiser, que ele mesmo lhe pague depois de sua morte.
Seu valor é contado entre os esquecidos e apagado no mar do esquecimento de nossa religiosidade marcada por títulos e tradições. Que Deus lhe abençoe, seja você quem for. E saiba que você sempre será para nós como mais um na multidão.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Depois de um tempo sem postar nada, devido aos trabalhos e ao próprio seminário, estou de volta. Volto a escrever para que aqueles que leiam traduzam através de uma mente crítica e construtiva uma mudança social e religiosa profundamente relevante no contexto em que vivem. Este é o meu desejo ao produzir meus textos neste blog. Estou de volta pessoal, abçs
Quebrando Paradigmas
A igreja atual está envolvida quase que em sua plenitude por normas e regras que são direcionadas pelas suas tradições. É impressionante como certos costumes são quase impossíveis de serem destronados. É necessário romper com certos paradigmas que muitas vezes impedem que o corpo de Cristo cresça.
A instituição é importante e a estrutura também, mas nenhuma delas pode sobrepor-se às pessoas que são imprescindíveis na constituição do corpo de Cristo. Às vezes, o que se vê hoje, em meio à formação de igreja, serve como pedra de tropeço para a manutenção e o crescimento desta e impede a comunhão e a relação mais próxima entre os irmãos. Por exemplo, muitas comunidades não querem descentralizar o seu culto, isto é, preferem continuar no templo sempre aos domingos, cauterizando assim a mentalidade dos crentes. Por que não se formam pequenos grupos, onde a relação será mais estreita e mais proveitosa, onde as orações serão mais espontâneas, onde os crentes terão mais condições de desenvolverem seus dons e testemunhos? Os cristãos estão acostumados a permanecerem estáticos em relação à comunhão e ao culto. De fato, o que se experimenta atualmente é uma superficialidade cristã, tanto no relacional quanto na prática pessoal de vida cristã.
Outro fator importante é a grande centralização de poder no clero. A igreja ainda carrega em si grande dependência dos pastores, bispos e ministros. Quase um sistema católico medieval. Torna-se desta forma, quase impossível a prática dos dons por parte dos simples expectadores dos cultos. Muitos crentes acham que somente os ministros e pastores devem trabalhar. Isto traz uma religião vazia, sem razão e sem movimento. A igreja primitiva testemunhava, e tal testemunho não era dado apenas pelos apóstolos, mas também por todos os membros daquela instituição. O alvo principal não era o poder no clero, mas no testemunho, não havia tanta hierarquia como hoje existe nas igrejas para centralizar o poder.
É mister pensar em uma igreja que permaneça fiel a palavra e que ao mesmo tempo tenha consciência que sua ação no mundo deve estar atualizada, e que suas tradições são passíveis de mudança.
A reforma trouxe uma nova luz à igreja. Mudanças foram necessárias, pois a religião caíra em um erro fatal, a perda da diretriz dada pela escritura. A igreja cresce no Brasil, entretanto tal realidade não caracteriza o crescimento qualitativo do evangelho, mas uma verdadeira fachada construída sem fundamento bíblico. Estamos em processo de regressão, ou melhor, de destruição dos valores pelos quais a reforma protestante tanto lutou.
Quebrar paradigmas não significa a absorção de novos valores, mas uma volta aos princípios bíblicos que deveria reger a igreja atual. Há muitas questões que devem ser repensadas, contudo, para isso, é importante que o corpo de Cristo, como um todo, tenha coragem de rever seus conceitos diante da sociedade e diante de si mesmo.
Quebrando Paradigmas
A igreja atual está envolvida quase que em sua plenitude por normas e regras que são direcionadas pelas suas tradições. É impressionante como certos costumes são quase impossíveis de serem destronados. É necessário romper com certos paradigmas que muitas vezes impedem que o corpo de Cristo cresça.
A instituição é importante e a estrutura também, mas nenhuma delas pode sobrepor-se às pessoas que são imprescindíveis na constituição do corpo de Cristo. Às vezes, o que se vê hoje, em meio à formação de igreja, serve como pedra de tropeço para a manutenção e o crescimento desta e impede a comunhão e a relação mais próxima entre os irmãos. Por exemplo, muitas comunidades não querem descentralizar o seu culto, isto é, preferem continuar no templo sempre aos domingos, cauterizando assim a mentalidade dos crentes. Por que não se formam pequenos grupos, onde a relação será mais estreita e mais proveitosa, onde as orações serão mais espontâneas, onde os crentes terão mais condições de desenvolverem seus dons e testemunhos? Os cristãos estão acostumados a permanecerem estáticos em relação à comunhão e ao culto. De fato, o que se experimenta atualmente é uma superficialidade cristã, tanto no relacional quanto na prática pessoal de vida cristã.
Outro fator importante é a grande centralização de poder no clero. A igreja ainda carrega em si grande dependência dos pastores, bispos e ministros. Quase um sistema católico medieval. Torna-se desta forma, quase impossível a prática dos dons por parte dos simples expectadores dos cultos. Muitos crentes acham que somente os ministros e pastores devem trabalhar. Isto traz uma religião vazia, sem razão e sem movimento. A igreja primitiva testemunhava, e tal testemunho não era dado apenas pelos apóstolos, mas também por todos os membros daquela instituição. O alvo principal não era o poder no clero, mas no testemunho, não havia tanta hierarquia como hoje existe nas igrejas para centralizar o poder.
É mister pensar em uma igreja que permaneça fiel a palavra e que ao mesmo tempo tenha consciência que sua ação no mundo deve estar atualizada, e que suas tradições são passíveis de mudança.
A reforma trouxe uma nova luz à igreja. Mudanças foram necessárias, pois a religião caíra em um erro fatal, a perda da diretriz dada pela escritura. A igreja cresce no Brasil, entretanto tal realidade não caracteriza o crescimento qualitativo do evangelho, mas uma verdadeira fachada construída sem fundamento bíblico. Estamos em processo de regressão, ou melhor, de destruição dos valores pelos quais a reforma protestante tanto lutou.
Quebrar paradigmas não significa a absorção de novos valores, mas uma volta aos princípios bíblicos que deveria reger a igreja atual. Há muitas questões que devem ser repensadas, contudo, para isso, é importante que o corpo de Cristo, como um todo, tenha coragem de rever seus conceitos diante da sociedade e diante de si mesmo.
domingo, 20 de abril de 2008
OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE "O GRANDE"
Quando à beira da morte, Alexandre convoca seus generais
e seu escriba e relata a estes seus 3 últimos desejos:
1 - que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados
médicos da época;
2 - que seja espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros
conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3 - que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do
caixão, a vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,
pergunta a Alexandre a razão destes. Alexandre explica então:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para
mostrar aos presentes que estes NÃO têm poder de cura
nenhuma perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as
pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas
possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.
e seu escriba e relata a estes seus 3 últimos desejos:
1 - que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados
médicos da época;
2 - que seja espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros
conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3 - que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do
caixão, a vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,
pergunta a Alexandre a razão destes. Alexandre explica então:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para
mostrar aos presentes que estes NÃO têm poder de cura
nenhuma perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as
pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas
possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.
sábado, 5 de abril de 2008
A igreja aleijada
“Se você é covarde, vá para a igreja dos aleijados”. Foram estas as palavras que ouvi de um pregador cuja fama se espalha no meio televisivo e gospel.
Deplorável a situação com a qual nos deparamos no contexto do mundo cristão no Brasil e no mundo. Concordo com o autor do livro “A igreja, o país e o mundo”, quando diz que se os reformadores estivessem vivos neste tempo, certamente lamentariam e pranteariam diante do que se expõe mediante a boca e as ações daqueles que se intitulam ministros da palavra de Deus. Não sei aonde isso tudo vai chegar. Cada vez mais aumenta o número de feudos denominacionais contendo a suposta verdade do evangelho, cujos adeptos ignorantes biblicamente tornam-se servos particulares de líderes manipuladores.
A igreja cresce no Brasil, contudo tal fato não caracteriza o crescimento qualitativo do evangelho, mas uma verdadeira fachada construída sem fundamento bíblico. Estamos em processo de regressão, ou melhor, de destruição dos valores pelos quais a reforma protestante tanto lutou. Será que voltaremos à Idade Média? A igreja está fragmentada, espelhando vários estilos que projetam interesses subjetivos, e não um ideal cristão e bíblico que sirva como exemplo para uma sociedade decadente.
O crescimento eclesiástico acelera a cada período e cria certa expectativa de que já no ano 2022, os evangelhos componham 50% da população brasileira. Será que esta realidade produzirá alguma diferença e transformação benéfica na sociedade daqui a 14 anos?
É mister que haja uma volta aos princípios por parte daqueles que se nomeiam cristãos genuínos. Para isto muitos terão de romper com paradigmas estruturados pelo cristianismo barato, inventado por homens inescrupulosos. Voltar aos ensinos de Jesus é uma necessidade emergencial. Teremos de repensar nossos conceitos e valores, nossas doutrinas e também muito de nossa teologia. Em outras palavras, teremos de retornar ao primeiro amor.
Muitos não querem pagar o preço, carregar a cruz e seguir as pisadas de Cristo. É mais fácil acomodar-se e dançar conforme a música, de acordo com o ritmo e o tom imposto pela banda podre da elite clerical atual evangélica.
Que males poderão trazer as mudanças que o cristianismo vem sofrendo ao longo de vários anos? É só esperar para ver. Se não houver atitude hoje, é provável que tenhamos uma outra religião vigente no futuro em lugar do que ainda hoje chamamos de cristianismo, e então teremos que saudar nossos novos membros dizendo: Bem-vindos à igreja aleijada!
Deplorável a situação com a qual nos deparamos no contexto do mundo cristão no Brasil e no mundo. Concordo com o autor do livro “A igreja, o país e o mundo”, quando diz que se os reformadores estivessem vivos neste tempo, certamente lamentariam e pranteariam diante do que se expõe mediante a boca e as ações daqueles que se intitulam ministros da palavra de Deus. Não sei aonde isso tudo vai chegar. Cada vez mais aumenta o número de feudos denominacionais contendo a suposta verdade do evangelho, cujos adeptos ignorantes biblicamente tornam-se servos particulares de líderes manipuladores.
A igreja cresce no Brasil, contudo tal fato não caracteriza o crescimento qualitativo do evangelho, mas uma verdadeira fachada construída sem fundamento bíblico. Estamos em processo de regressão, ou melhor, de destruição dos valores pelos quais a reforma protestante tanto lutou. Será que voltaremos à Idade Média? A igreja está fragmentada, espelhando vários estilos que projetam interesses subjetivos, e não um ideal cristão e bíblico que sirva como exemplo para uma sociedade decadente.
O crescimento eclesiástico acelera a cada período e cria certa expectativa de que já no ano 2022, os evangelhos componham 50% da população brasileira. Será que esta realidade produzirá alguma diferença e transformação benéfica na sociedade daqui a 14 anos?
É mister que haja uma volta aos princípios por parte daqueles que se nomeiam cristãos genuínos. Para isto muitos terão de romper com paradigmas estruturados pelo cristianismo barato, inventado por homens inescrupulosos. Voltar aos ensinos de Jesus é uma necessidade emergencial. Teremos de repensar nossos conceitos e valores, nossas doutrinas e também muito de nossa teologia. Em outras palavras, teremos de retornar ao primeiro amor.
Muitos não querem pagar o preço, carregar a cruz e seguir as pisadas de Cristo. É mais fácil acomodar-se e dançar conforme a música, de acordo com o ritmo e o tom imposto pela banda podre da elite clerical atual evangélica.
Que males poderão trazer as mudanças que o cristianismo vem sofrendo ao longo de vários anos? É só esperar para ver. Se não houver atitude hoje, é provável que tenhamos uma outra religião vigente no futuro em lugar do que ainda hoje chamamos de cristianismo, e então teremos que saudar nossos novos membros dizendo: Bem-vindos à igreja aleijada!
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Por que o frango atravessou a estrada?
PROFESSORA PRIMÁRIA
Porque o frango queria chegar ao outro lado da estrada.
CRIANÇA
Porque sim.
POLIANA
Porque estava feliz.
PLATÃO
Porque buscava alcançar o Bem.
ARISTÓTELES
É da natureza do frango cruzar a estrada.
NELSON RODRIGUES
Porque viu sua cunhada, uma galinha sedutora, do outro lado.
MARX
O atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe de Frangos, capazes de cruzar a estrada.
AMIR KLINK (Ou Captão Kirk)
Para ir aonde nenhum frango jamais esteve.
MARTIN LUTHER KING
Eu tive um sonho: vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos.
FREUD
A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de insegurança sexual.
DARWIN
Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética a cruzar estradas.
EINSTEIN
Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Por que ele atravessou a estrada, não vem ao caso. O importante é que, com o Plano Real, o povo está comendo mais frango.
MALUF
O meu governo foi o que construiu mais passarelas para frangos. Quando for eleito novamente, vou construir galinheiros deste lado, para o frango não precisar mais atravessar a estrada.
MACONHEIRO
Foi uma viagem.
FEMINISTAS
Para humilhar a franga, num gesto exibicionista, tipicamente machista. Tentando, além disso, convencê-la de que, enquanto franga, jamais terá habilidade suficiente para cruzar a estrada.
CHE GUEVARA
Hay que cruzar la carretera, pero sin perder la ternura jamás.
CAETANO VELOSO
O frango é amaro, é lindo, uma coisa assim. Ele atravessou, atravessa atravessará a estrada porque Narciso, filho de D.Canô, quisera comê-lo...
ou não?
GILBERTO GIL
Eu queria dizer que a metáfora da música brasileira na globalização efetiva dos carentes objetos da sinergia do frango fizeram a pluralização chegar aos ouvidos eternos da geografia assimétrica do outro lado da estrada.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Porque queria se juntar aos outros companheiros mamíferos.
Versão Gospel desse dilema...
Aí vai...
POR QUE O FRANGO ATRAVESOU A ESTRADA?!
VALNICE: "é por que os últimos atos proféticos influenciaram a galinha num novo "mover" então a galinha não tinha outra escolha senão atravessar". (Berg) "Está indo na Conferência Profética com preletores internacionais?" (Dorian). "Para fazer um ato profético do outro lado enterrando 5 penas, um punhado de titica e 12 grãos de milho para a redenção das galinhas e frangos do Brasil". (Magno).
DAVID QUINLAN: O frango atravessou a rua pq ele "está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, por ti Jesus". E atravessou a rua "correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo pra ti" (Giuliano)
MINISTÉRIO APASCENTAR DE NOVA IGUAÇU: o frango atravessou a rua para ser restituído de tudo o que era dele. (Giuliano) "e também para tocar na ponta do altar".... (Iverson)
RR SOARES: O frango atravessou a rua para ir ao Banco Bradesco pagar seu carnê de sócio contribuinte do programa, por que se Deus tocou no coração do frango, ele não pode desprezar, pois estaria comentendo pecado e ficaria fora de benção... O frango atravessou a rua para ter experiência, pois "frango" ("pastores"), é igual jogador de futebol, os melhores nunca saem da escolinha.
FANINI: "O frango atravessou a rua pois o milho(ão) que estava no galinheiro de cá foi para o galiheiro de lá." (Roi Sandro).
NABUCOTERRANOVA: "A Unção que ele recebeu é "unção do galo" por isto está cheio de coragem". (Dorian). "ele é um dos nobres! Torne-se um nobre, receba esta unção e atravesse mares, não somente estradas. Você pode ir mais longe! Diga pra quem estiver do seu lado: "receba a 'unção do galo'"!" (Nat). "Porque o mesmo em obediência a palavra profética foi receber a cobertura espiritual do apóstolo constituído do outro lado da rua". (Magno).
ANA PAULA VALADÃO: "Depois de uma travessia extravagante (voz de choro), ele (voz de choro mais miado...) se jogou (lágrimas, voz de choro, olhando pra baixo, mão no peito) nas asas do pai. (e o galinheiro, digo, platéia ovaciona, com trocadilho!)" (xn).
APÓSTOLO MIGUEL ÂNGELO: "O frango tinha mesmo que atravessar a rua pois ele era um "predestinado", "eleito", e não tinha escolha ele tinha que
atravessar". (Roi Sandro)
BISPO ROMUALDO PANCEIRO : (IURD): "Com certeza(sotaque carioca...)tem um encosto(sotaque carioca...)na vida dele, amém pessoal? É ou não é pessoal, amém pessoal? Qué vê?" Pergunta pro frango-encosto:
-Encosto(sotaque carioca...), o que vc quer fazer com a vida do frango?
-GRRRRRRRR!!!!!GRRRRRRR!!!!Destruir!!!De
struir!!!!!!
-Por que, encosto?
-GRRRRRRR!!!!GRRRRR!!!!!Prá ele parar de dar o dízimo!!!!!
"Amém pessoal (sotaque carioca...)?? Vcs tão vendo pessoal??? O encosto não quer que o frango seja um próspero vencedor. Amém pessoal??"
CAIO FÁBIO: "Hipocrisia deste frango. É frango por fora e pena por dentro!" (Nat) "Este frango está se achando! Quem você pensa que é para atravessar a rua? Salomão? Se você quiser tirar isto a limpo, saiba: estarei em Manaus todos os meses. Venha tentar me dizer que não é assim. Espero você, se é que você tem coragem de enfrentar a verdade". (Dorian). "Precisaria saber mais sobre sua infância e vida sexual". (Magno). "O frango é um ser livre. Não julguem apenas porque ele cruzou a estrada. O problema é que o "cristianismo" está falido e um frango não pode nem cruzar uma estrada sem que olhem pra ele com olhos farisáicos." (Bruno). "Aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra no frango." (Roi Sandro)
SILAS MALAFAIA: três verdades para um frango vencedor:
1 Tópico: Em todo frango existe uma águia adormecida (repita para o irmão do seu lado).
2 Tópico: Deus usa quem ele quer, até um frango (cita o texto do galo que cantou três vezes).
3 Tópico: o perfil psico-terápico de um frango determinado (a rua que o frango pode atravessar sozinho Deus não move uma palha, mas se o frango não conseguir Ele para até a Rio-SP).
O meu camarada! toma vergonha na cara por que Deus criou o frango e a galinha, pavão é invensão da mídia dominada por efeminados.
domingo, 30 de março de 2008
Os três homens que andaram sobre as águas
domingo, 23 de março de 2008
Falamos, mas...
Falamos em paz, mas vivemos guerreando contra os nossos próprios irmãos.
Falamos em perdão, mas odiamos e não perdoamos a quem nos ofende.
Falamos em amor ao próximo, mas amamos somente a nós mesmos.
Falamos em comunhão, mas não queremos nos relacionar com quem não concorda com as nossas idéias.
Falamos em salvação pela graça, mas cobramos a entrada no céu.
Falamos em igualdade, mas não repartimos o nosso pão.
Falamos em justiça, mas não a praticamos em nosso meio.
Falamos em Deus, mas estamos distantes dele.
Falamos que somos cristãos, sem sermos discípulos de Cristo.
Falamos o que não fazemos, e não fazemos porque ainda não somos.
“Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia”. Gandhi
Falamos em perdão, mas odiamos e não perdoamos a quem nos ofende.
Falamos em amor ao próximo, mas amamos somente a nós mesmos.
Falamos em comunhão, mas não queremos nos relacionar com quem não concorda com as nossas idéias.
Falamos em salvação pela graça, mas cobramos a entrada no céu.
Falamos em igualdade, mas não repartimos o nosso pão.
Falamos em justiça, mas não a praticamos em nosso meio.
Falamos em Deus, mas estamos distantes dele.
Falamos que somos cristãos, sem sermos discípulos de Cristo.
Falamos o que não fazemos, e não fazemos porque ainda não somos.
“Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia”. Gandhi
sábado, 15 de março de 2008
Como provar a existência de Deus?
Como saber e provar que Deus existe, professor? Foi esta a pergunta que me foi feita por uma aluna durante esta semana. Pergunta complicada, não? Talvez você diga: é pelo sentir que provo a existência de Deus. Tal afirmação é uma verdade para você e para mim, contudo em tratando-se de algo particular, pergunto: mas e o ateu, em algum momento ele sentiu Deus? É possível que se utilize também como fundamento a natureza como obra que manifesta a ação do ser supremo, porém nem todos visualizam a natureza tal qual um teísta.
Tanto aqueles que acreditam, quanto aqueles que não crêem não podem provar de maneira concreta absolutamente nada, tudo é questão de fé. O crente crê na existência de Deus e o ateu crê na não existência. Mas quem tem razão? Esta resposta seria baseada em hipóteses abstratas ou experiências subjetivas, e isso seria insuficiente para constatar algo sobre o ser divino. A ciência não pode manipulá-lo em laboratório e provar a sua existência, tampouco a religião é capaz de desvelar a sua pessoa como realmente é em sua plenitude. Deus, como ser eterno e infinito, transcende a nossa realidade terrena e finita. O que se pode fazer é apenas conjecturar a existência de Deus e vinculá-la às experiências individuais e religiosas que cada um de nós possui. Neste sentido, pode-se dizer que tenhamos diversas facetas da compreensão acerca de Deus constituída a partir de nossa fé e de nossa vida. Tillich, em A Dinâmica da Fé, diz o seguinte: “deus é símbolo para Deus”. Talvez aquilo que não exista não seja realmente Deus, mas o conceito que temos em relação a ele. Seria deus de fato Deus? Ou apenas uma representação daquilo que cremos ser Deus?
Por mais que discutamos ou usemos de argumentos religiosos, teológicos ou filosóficos, não provaremos quem Deus evidentemente é em sua essência, isto, partindo do pressuposto de que ele exista. Quem diz ser capaz de revelá-lo, senão aquele que por sua própria experiência constitui-se um crente (todo aquele que acredita em Deus)? Neste caso, cada um pode ter uma representação do que venha a ser Deus.
Creio que Deus foi, é, e será, independente do que, ou em que acreditamos. Nossa razão, apesar de não ser excludente da vida religiosa, não delimita a ação do ser divino sobre o cosmos e a história humana. Não há provas materiais que neguem a sua existência. A fé não pode ser julgada e condenada por pessoas que não demonstram concretamente a não existência de Deus. O homem sempre buscará respostas, todavia pode ser que não encontre todas. Para os que crêem, Deus não depende de outro ser para existir, ele simplesmente é, e permanece como tal, ainda que muitos não creiam nele.
Tanto aqueles que acreditam, quanto aqueles que não crêem não podem provar de maneira concreta absolutamente nada, tudo é questão de fé. O crente crê na existência de Deus e o ateu crê na não existência. Mas quem tem razão? Esta resposta seria baseada em hipóteses abstratas ou experiências subjetivas, e isso seria insuficiente para constatar algo sobre o ser divino. A ciência não pode manipulá-lo em laboratório e provar a sua existência, tampouco a religião é capaz de desvelar a sua pessoa como realmente é em sua plenitude. Deus, como ser eterno e infinito, transcende a nossa realidade terrena e finita. O que se pode fazer é apenas conjecturar a existência de Deus e vinculá-la às experiências individuais e religiosas que cada um de nós possui. Neste sentido, pode-se dizer que tenhamos diversas facetas da compreensão acerca de Deus constituída a partir de nossa fé e de nossa vida. Tillich, em A Dinâmica da Fé, diz o seguinte: “deus é símbolo para Deus”. Talvez aquilo que não exista não seja realmente Deus, mas o conceito que temos em relação a ele. Seria deus de fato Deus? Ou apenas uma representação daquilo que cremos ser Deus?
Por mais que discutamos ou usemos de argumentos religiosos, teológicos ou filosóficos, não provaremos quem Deus evidentemente é em sua essência, isto, partindo do pressuposto de que ele exista. Quem diz ser capaz de revelá-lo, senão aquele que por sua própria experiência constitui-se um crente (todo aquele que acredita em Deus)? Neste caso, cada um pode ter uma representação do que venha a ser Deus.
Creio que Deus foi, é, e será, independente do que, ou em que acreditamos. Nossa razão, apesar de não ser excludente da vida religiosa, não delimita a ação do ser divino sobre o cosmos e a história humana. Não há provas materiais que neguem a sua existência. A fé não pode ser julgada e condenada por pessoas que não demonstram concretamente a não existência de Deus. O homem sempre buscará respostas, todavia pode ser que não encontre todas. Para os que crêem, Deus não depende de outro ser para existir, ele simplesmente é, e permanece como tal, ainda que muitos não creiam nele.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Milagres
Alguns vêem os milagres como uma suspensão implausível das leis do universo físico. Como sinais, entretanto, servem exatamente para uma função oposta. A morte, a deterioração, a entropia e a destruição são a verdadeira suspensão das leis de Deus; os milagres são vislumbres precoces da restauração. Nas palavras de Jürgen Moltmann: As curas de Jesus não são milagres sobrenaturais em um mundo natural. São as únicas coisas verdadeiramente "naturais" em um mundo que não é natural, e sim demoníaco e ferido'".
O milagre, nesta definição, não é a manifestação de algo sobrenatural, mas sim a retomada do que é natural. Nesse sentido, nossa atenção deve se deslocar da expressão “sobrenatural”, que desejamos que se manifeste de vez em quando, para a expressão “anti-natural”, com a qual convivemos diariamente. Isto é, devemos superar a idéia de que vivemos em um mundo natural, que aos poucos vai se deteriorando, e que de vez em quando Deus interfere sobrenaturalmente para impedir ou retardar sua deteriorização. Na verdade, vivemos em mundo deteriorado, no qual Deus age constantemente visando sua restauração
texto de Philip Yancey, O Jesus que eu nunca conheci, a respeito de milagre:
O milagre, nesta definição, não é a manifestação de algo sobrenatural, mas sim a retomada do que é natural. Nesse sentido, nossa atenção deve se deslocar da expressão “sobrenatural”, que desejamos que se manifeste de vez em quando, para a expressão “anti-natural”, com a qual convivemos diariamente. Isto é, devemos superar a idéia de que vivemos em um mundo natural, que aos poucos vai se deteriorando, e que de vez em quando Deus interfere sobrenaturalmente para impedir ou retardar sua deteriorização. Na verdade, vivemos em mundo deteriorado, no qual Deus age constantemente visando sua restauração
texto de Philip Yancey, O Jesus que eu nunca conheci, a respeito de milagre:
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Sou feliz com Jesus
Após escrever o texto abaixo deste, senti-me desafiado pela nobre indagação do meu amigo e irmão em Cristo Kareca a escrever sobre a felicidade. Em primeiro lugar, é bom separar o “estar” do “ser feliz”. “Estar” faz parte de um momento, enquanto “ser” pode estender-se ininterruptamente. Não quero ser totalmente ideológico. A felicidade parte da experiência de cada ser humano. Mas aí é que esta a problemática. Alguns, que vivem superficialmente, crêem equivocadamente que o sentimento de entusiasmo e alegria em um determinado contexto é oriundo de uma felicidade que flui do interior. Na verdade, essas pessoas acabam por sofrer influências de estímulos que se originam do lado de fora da alma, do mundo fora do próprio sujeito. Se a vida vai bem por fora, então está tudo bem por dentro, se tudo está ruim na relação com o mundo, há uma catástrofe interior. Há de constatar-se claramente um mero estado de ânimo no coração daqueles que são impulsionados a partir do outro, seja sujeito ou objeto. A este instante de alegria eu chamaria de “estado de felicidade” que certamente desaparecerá com a chegada das adversidades da vida, levando o indivíduo a um poço sem fundo de amargura, angústia e desespero.
Paulo em uma de suas cartas relata o seguinte:
“De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; abatidos, mas não destruídos”
Se entendermos que Deus é a fonte real da verdadeira felicidade, podemos interpretar este versículo, alegando que o fato de a pessoa possuir a felicidade eterna, não exclui em hipótese alguma o sofrimento de sua existência. Seria a felicidade a ausência do sofrimento? Acredito que não. É bom ressaltar que a despeito da existência da adversidade, a pessoa que é feliz não permanece nela. Sua felicidade não é norteada por fatores externos. O sofrimento é mais uma etapa a ser superada. Paulo diz que até para o sofrimento há um limite; “ficamos perplexos, mas não desesperados”. A felicidade verdadeira emana de dentro e contagia o exterior. Volto a dizer que em minha concepção, o sofrimento e a tristeza não denotam falta de felicidade, mas apenas um estado de aflição temporal: “No mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Um bom exemplo disso foi a vida de Horatio Gates Spafford, autor do hino “Sou feliz com Jesus meu Senhor!”.
Em 1873, Horatio Gates Spafford, presbiteriano e advogado em Chicago, com sua esposa e suas quatro filhas planejou uma viagem para descanso na Europa. Mas problemas de negócios imprevistos forçaram Spafford a adiar sua partida; sua esposa e as filhas viajaram em novembro de 1873; numa colisão com outro navio, o "Ville du Havre" naufragou no Oceano Atlântico, tendo morrido as filhas e sido resgatada a esposa, que enviou uma mensagem telegráfica para Spafford: "Saved alone" (Salva, sozinha). Spafford escreveu a letra deste lindo hino quando outro navio, que o transportava para a Inglaterra, chegou perto do local da tragédia.
É fato de que não experimentamos neste mundo tudo o que Deus queria nos oferecer. Entendo que a felicidade que procede de Deus é um caminho que se inicia aqui nesta vida com a presença do Espírito Santo em nós, não obstante às tribulações, mas que se concluirá na eternidade, quando conheceremos em sua plenitude a fonte da felicidade eterna que é Deus.
Letra do hino de Horatio Gates Spafford
Sou feliz com Jesus meu Senhor!
Se Paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh seja o que for,
Tu me fazes saber,
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus meu Senhor!
Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações;
Oh, Certo eu estou,
Apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
Meu triste pecado , Por meu Salvador,
Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor,
Oh, Mercê sem igual!
Sou feliz!
Graças dou a Jesus!
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus meu Senhor!
A vinda eu anseio do meu Salvador;
Em breve virá me levar.
Ao céu onde eu vou
Para sempre morar
Com remidos na Luz do Senhor!
Sou feliz com Jesus!
Anne Grace Lind, neta de Spafford, guardou a quinta estrofe do hino, descoberta em 1995, com o seguinte texto:
"Prá mim só importa Cristo prá viver.
Se o Jordão ameaçar me afogar.
Oh! Não sofrerei, pois, na morte e na vida,
Tu me darás Tua paz!"
Paulo em uma de suas cartas relata o seguinte:
“De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; abatidos, mas não destruídos”
Se entendermos que Deus é a fonte real da verdadeira felicidade, podemos interpretar este versículo, alegando que o fato de a pessoa possuir a felicidade eterna, não exclui em hipótese alguma o sofrimento de sua existência. Seria a felicidade a ausência do sofrimento? Acredito que não. É bom ressaltar que a despeito da existência da adversidade, a pessoa que é feliz não permanece nela. Sua felicidade não é norteada por fatores externos. O sofrimento é mais uma etapa a ser superada. Paulo diz que até para o sofrimento há um limite; “ficamos perplexos, mas não desesperados”. A felicidade verdadeira emana de dentro e contagia o exterior. Volto a dizer que em minha concepção, o sofrimento e a tristeza não denotam falta de felicidade, mas apenas um estado de aflição temporal: “No mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Um bom exemplo disso foi a vida de Horatio Gates Spafford, autor do hino “Sou feliz com Jesus meu Senhor!”.
Em 1873, Horatio Gates Spafford, presbiteriano e advogado em Chicago, com sua esposa e suas quatro filhas planejou uma viagem para descanso na Europa. Mas problemas de negócios imprevistos forçaram Spafford a adiar sua partida; sua esposa e as filhas viajaram em novembro de 1873; numa colisão com outro navio, o "Ville du Havre" naufragou no Oceano Atlântico, tendo morrido as filhas e sido resgatada a esposa, que enviou uma mensagem telegráfica para Spafford: "Saved alone" (Salva, sozinha). Spafford escreveu a letra deste lindo hino quando outro navio, que o transportava para a Inglaterra, chegou perto do local da tragédia.
É fato de que não experimentamos neste mundo tudo o que Deus queria nos oferecer. Entendo que a felicidade que procede de Deus é um caminho que se inicia aqui nesta vida com a presença do Espírito Santo em nós, não obstante às tribulações, mas que se concluirá na eternidade, quando conheceremos em sua plenitude a fonte da felicidade eterna que é Deus.
Letra do hino de Horatio Gates Spafford
Sou feliz com Jesus meu Senhor!
Se Paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh seja o que for,
Tu me fazes saber,
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus meu Senhor!
Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações;
Oh, Certo eu estou,
Apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
Meu triste pecado , Por meu Salvador,
Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor,
Oh, Mercê sem igual!
Sou feliz!
Graças dou a Jesus!
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus meu Senhor!
A vinda eu anseio do meu Salvador;
Em breve virá me levar.
Ao céu onde eu vou
Para sempre morar
Com remidos na Luz do Senhor!
Sou feliz com Jesus!
Anne Grace Lind, neta de Spafford, guardou a quinta estrofe do hino, descoberta em 1995, com o seguinte texto:
"Prá mim só importa Cristo prá viver.
Se o Jordão ameaçar me afogar.
Oh! Não sofrerei, pois, na morte e na vida,
Tu me darás Tua paz!"
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Felicidade de verdade
Carnaval, festa da carne, acabou. Alegria instantânea, momentânea, passageira como sempre. Lá se vão aqueles, que viraram a noite e acordaram de ressaca, de volta à rotina sufocante da vida. Como foi a festa? Foi boa? Curtiu? E agora? Vai voltar ao mesmo sentimento de antes? Vazio, só e cheio de depressão, que inferno! É como muita gente fica após um bom porre e uma noitada cheia de atrativos infames. A beija-flor ganhou de novo, parabéns!!! É hora de retirar as máscaras, sair da avenida e voltar à realidade da vida. Tudo isso foi suficiente pra completar seu coração? Festa, sexo e bebida? Dizem que o homem tem no coração um buraco do tamanho da eternidade, e que só Deus, que é eterno, é capaz de completá-lo. Ainda há tempo para avaliar e mudar o rumo da caminhada. Não dá pra esperar o fim do ano pra dizer que tudo será diferente no próximo. A hora da decisão é agora, e é necessária. A vida é feita de escolhas. Quer ser feliz de verdade com a felicidade de Deus? Escolha Deus.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Vendendo, vem Jesus
Na madrugada de domingo resolvi ligar a TV, por curiosidade coloquei em um daqueles programas que dizem resolver qualquer tipo de problema que alguém possua. É bem provável que você já tenha deduzido qual o tipo de programação de que estou falando. É aquela que se diz evangélica, cristã e que realiza milagres em nome de Deus. Não vou dar nome aos bois aqui, não creio que seja conveniente citar nomes. No decorrer da programação, ouvi um pastor dizer o seguinte: “Eu vou estar lá pra lhe abençoar, ninguém vai estar no meu lugar, eu mesmo estarei”. Com a voz rústica, a impressão que dava é que realmente possuía uma virtude fenomenal, uma autoridade sem igual. Ninguém, que não fosse ele, poderia abençoar as pessoas que estavam assistindo aquele programa. Fiquei estarrecido com a situação. Apesar de já ter visto e ouvido coisas mirabolantes, nunca ouvira uma declaração daquela. Mais uma para o meu histórico de heresias da igreja pós-moderna.
O que se mostra hoje é uma aberração do evangelho de Cristo. Jesus é vendido o tempo todo às pessoas. E não estou apenas referindo-me às igrejas neopentecostais, englobo também muitas tradicionais e pentecostais. É uma pena que em um universo de tantas denominações e igrejas, poucas são as que realmente buscam viver o evangelho pregado por Cristo. A lei tem prevalecido no seio das igrejas. Para se conseguir adeptos que se tornem colaboradores, patrocinadores e dizimistas, pregadores e líderes têm vendido bênçãos, como se Deus dependesse de dinheiro para abençoar. Se fosse assim, quanto valeria o sol que nos ilumina? Teríamos que pagar tributo pelo sol? Porque a Bíblia diz que o próprio Deus faz nascer o sol e cair chuva sobre justos e injustos, ou seja, Deus os abençoa sem cobrar um tostão. É triste ver como as pessoas são enganadas e manipuladas. Até o valor de quanto cada um deve colaborar já é estabelecido em rede de televisão. Ademais da venda de bênçãos, deparamo-nos com o uso de utensílios do judaísmo como prática cristã. Será que voltaremos a sacrificar animais? Então vamos montar uma barraca nos pátios das igrejas e vender pombos aos pobres para que ofereçam sacrifício vivo, santo e agradável ao Deus de Israel.
Creio que já é tempo das vozes proféticas se levantarem, estamos em uma época de calamidade cristã, onde muitos no mundo já não mais vêem a luz de Cristo na instituição igreja. Qual a imagem que temos fora das quatro paredes? Será que somos uma instituição tão enraizada no capitalismo a ponto do capital e do bem-estar pessoal ser mais relevante do que o próximo?
Por que muitas pessoas deixaram os bancos de nossos luxuosos templos vazios? Será que nosso evangelho é o mesmo de Cristo? Onde está a graça de Deus? Será que está só no nome de nossas denominações, enquanto a prática é baseada na lei?
Há muitas perguntas que são deixadas de lado pelo estilo cristão que se vive hoje. Cabe aos que não se conformam nem com este mundo, nem com esta religião vazia uma atitude adversa ao que vem sendo pregado durante muitos anos e chamado por muitos falsos profetas de cristianismo.
O que se mostra hoje é uma aberração do evangelho de Cristo. Jesus é vendido o tempo todo às pessoas. E não estou apenas referindo-me às igrejas neopentecostais, englobo também muitas tradicionais e pentecostais. É uma pena que em um universo de tantas denominações e igrejas, poucas são as que realmente buscam viver o evangelho pregado por Cristo. A lei tem prevalecido no seio das igrejas. Para se conseguir adeptos que se tornem colaboradores, patrocinadores e dizimistas, pregadores e líderes têm vendido bênçãos, como se Deus dependesse de dinheiro para abençoar. Se fosse assim, quanto valeria o sol que nos ilumina? Teríamos que pagar tributo pelo sol? Porque a Bíblia diz que o próprio Deus faz nascer o sol e cair chuva sobre justos e injustos, ou seja, Deus os abençoa sem cobrar um tostão. É triste ver como as pessoas são enganadas e manipuladas. Até o valor de quanto cada um deve colaborar já é estabelecido em rede de televisão. Ademais da venda de bênçãos, deparamo-nos com o uso de utensílios do judaísmo como prática cristã. Será que voltaremos a sacrificar animais? Então vamos montar uma barraca nos pátios das igrejas e vender pombos aos pobres para que ofereçam sacrifício vivo, santo e agradável ao Deus de Israel.
Creio que já é tempo das vozes proféticas se levantarem, estamos em uma época de calamidade cristã, onde muitos no mundo já não mais vêem a luz de Cristo na instituição igreja. Qual a imagem que temos fora das quatro paredes? Será que somos uma instituição tão enraizada no capitalismo a ponto do capital e do bem-estar pessoal ser mais relevante do que o próximo?
Por que muitas pessoas deixaram os bancos de nossos luxuosos templos vazios? Será que nosso evangelho é o mesmo de Cristo? Onde está a graça de Deus? Será que está só no nome de nossas denominações, enquanto a prática é baseada na lei?
Há muitas perguntas que são deixadas de lado pelo estilo cristão que se vive hoje. Cabe aos que não se conformam nem com este mundo, nem com esta religião vazia uma atitude adversa ao que vem sendo pregado durante muitos anos e chamado por muitos falsos profetas de cristianismo.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
O que aprendi em 2007
Pensei no que escrever esta semana. Deparei-me com a possibilidade de dissertar sobre as mais diversas expectativas para este novo tempo, no entanto resolvi abrir mão desse tipo de texto. Assim como penso no futuro e faço planos para tanto, também reflito sobre o passado, sobre os erros cometidos, sobre os acertos obtidos e sobre fatos que vivenciei até mesmo em tempos mais remotos de minha simples existência. Diante deste desafio, que é rever um pouco de minha experiência, propus-me a colocar em algumas poucas linhas o que assimilei no ano que se passou. Sei que jamais terei condições de voltar atrás em alguns passos que dei, entretanto entendo que cada caminhada foi um aprendizado, uma experiência que me ajudou a amadurecer dia após dia e até hoje tem me ajudado. Apreendi algumas coisas que julgo serem relevantes para mim e para quem convive comigo. Desta forma, passo-lhe em poucas palavras o que aprendi.
Aprendi a ouvir mais as pessoas, a observá-las e a conhecê-las, evitando ao máximo o pré-julgamento. Sei que não atingi a perfeição, contudo compreendi que vale a pena investir em novos relacionamentos, ainda que a pessoa seja diferente. A Bíblia nos ensina que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Durante algumas etapas de meus relacionamentos, pessoas me julgaram, pelo simples fato de eu ser diferente delas em alguns aspectos. Da mesma maneira eu agi e admito ter errado, talvez pelo meu fundamentalismo religioso ou até por achar-me melhor do que elas, mas como sabemos, erro não se justifica, admite-se. Cristo não nos ensinou que seríamos melhores ou piores do que os outros, mas que deveríamos servir uns aos outros. Ele mesmo lavou os pés de seus discípulos, mesmo sendo Deus.
Aprendi que o importante é servir, seja ouvindo ou ajudando o meu próximo em suas necessidades.
Aprendi a sair do meu próprio mundo. Durante um bom período, estive preso a conceitos que mais me aprisionavam do que me concediam liberdade. A vida era bem diferente daquela que vivia dentro de minha subjetividade. O mundo não girava ao meu redor, tampouco estava ao meu serviço. É verdade que não deixei de ser eu, de possuir minhas particularidades, mas redirecionei minha visão para o lado externo do meu individualismo. Foi desta forma que me tornei mais acessível aos outros, incorporando novos conceitos de vida e valores que me fizeram crescer.
A Bíblia fala que Jesus esvaziou-se de si mesmo, para tornar-se homem e relacionar-se conosco. Assim foi possível o acesso a Deus, por meio do Jesus homem.
O meu mundo era somente meu e de mais ninguém. Minhas concepções estavam estagnadas, todavia com a proposta de compartilhar um pouco de mim, percebi mais o que sou e o que os outros representam. Comecei a enxergar melhor a minha vida, erros e virtudes que outrora não havia notado.
Aprendi que não mudarei o mundo ao meu redor sozinho. Quantas e quantas vezes tentei resolver questões que não eram de minha alçada, pelo simples fato de ver as coisas acontecendo harmonicamente. A fadiga desnecessária estava corroendo e desgastando minha saúde. Às vezes é mister interromper o processo de desgaste e ouvir a voz de Deus, como fez o profeta Habacuque, quando ficou em silêncio, esperando Deus falar em sua torre de vigia. Foi o que fiz. Dar um tempo foi essencial para que eu entendesse melhor a vontade de Deus. Não posso abraçar o mundo com as duas mãos. Pessoas têm responsabilidades. Não posso carregar o jugo de outrem desnecessariamente, quando tenho que exercer minhas próprias responsabilidades.
Aprendi a valorizar a simplicidade da vida. Houve um tempo em que encarava as coisas de uma forma demasiadamente complexa. Eu era extremamente alienado. Hoje entendo que muitos problemas que passei foram gerados pela minha cosmovisão equivocada. A Bíblia diz que Deus usa as coisas loucas para confundir os sábios. Deus usa as coisas simples deste mundo. Jesus foi um homem simples, apesar de toda a complexidade de sua natureza. Falar rebuscado para impressionar, usar de artifícios diversos para conquistar a confiança das pessoas, entrar no sistema no intuito de ser bem visto por alguns, tudo isso se tornou obsoleto. É evidente que não me tornei um irresponsável, achando que tudo na vida é simples, mas hoje valorizo a simplicidade, tentando extrair de cada momento simples grandes valores para minha vida.
Aprendi a amar mais minha família. Em 2007 tive a oportunidade de aproximar-me mais da minha família por parte de mãe. Quem me conhece sabe que não vivo com ela, nem com minha irmã. Tivemos um problema neste período, um problema familiar. As lutas foram difíceis, pedi diversas vezes ajuda aos irmãos em oração. Deus ouviu os pedidos e o caso foi resolvido. Entendi que todo esse episódio ajudou-me a tornar-me mais próximo de meus entes. Senti que estava distante, que deveria valorizá-los mais, que deveria mostrar na prática o amor que sentia por eles, não obstante a distância que nos separava. A luta com certeza foi o pontapé inicial para que eu compreendesse a necessidade de tomar uma atitude frente à situação que ocorria.
Aprendi que não é justo manipular as pessoas através da religião, que não sou dono da verdade, que dentro de meus conceitos religiosos também existem erros. Acredito que a salvação é por meio de Cristo sim, mas que nenhuma igreja ou religião tem a tutela da salvação. O religioso alienado tenta colocar Deus em uma caixa e manipulá-lo. Não posso manipular Deus, tampouco as pessoas que convivem comigo. Se Deus fosse religioso, de qual religião ele seria? O protestante diria ser o protestantismo, o católico o catolicismo, o muçulmano o islamismo e etc. Acho que enquanto colocarmos nossa própria verdade à frente de tudo, seremos incapazes de amar verdadeiramente. Jesus nos ensinou o amor. Se existe uma religião verdadeira que seja o amor a Deus e ao próximo. Depois de tanto refletir sobre isso, reconheci o quão mesquinho eu me tornara como cristão e como religioso. Tinha o púlpito e o altar, mas onde estava o amor? Tive que parar e rever que tipo de discípulo eu era de Cristo que me ensinou em atitudes o que significa amar.
Aprendi que preciso aprender. Como disse, não tenho a chave para a verdade absoluta. Quando entrei no seminário, achava que sabia muito de teologia. Na verdade eu sabia muito de coisa nenhuma. Quase todo conhecimento foi reformulado diante de tantos conceitos novos expostos diante de mim. Cada vez que leio ou estudo, sinto a necessidade de aprender ainda mais. Quanto à vida, sei que a estrada pode ser longa, e que cada passo é um instante próprio para parar e refletir no que eu aprendi. Vou vivenciar 2008 agora. É mais um ano. Quem sabe poderei estar diferente em 2009. Os pensamentos mudam, conceitos também, contudo o meu alvo não. Sigo adiante para o alvo que é Cristo, nisto não mudarei jamais.
Há muitas outras coisas além do que escrevi que aprendi em 2007, mas acho que essas são as principais.
Que você reflita também no que aprendeu em 2007, que Deus lhe abençoe e que lhe enriqueça de oportunidades onde você possa aprender, crescer e amadurecer.
Feliz 2008
Aprendi a ouvir mais as pessoas, a observá-las e a conhecê-las, evitando ao máximo o pré-julgamento. Sei que não atingi a perfeição, contudo compreendi que vale a pena investir em novos relacionamentos, ainda que a pessoa seja diferente. A Bíblia nos ensina que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Durante algumas etapas de meus relacionamentos, pessoas me julgaram, pelo simples fato de eu ser diferente delas em alguns aspectos. Da mesma maneira eu agi e admito ter errado, talvez pelo meu fundamentalismo religioso ou até por achar-me melhor do que elas, mas como sabemos, erro não se justifica, admite-se. Cristo não nos ensinou que seríamos melhores ou piores do que os outros, mas que deveríamos servir uns aos outros. Ele mesmo lavou os pés de seus discípulos, mesmo sendo Deus.
Aprendi que o importante é servir, seja ouvindo ou ajudando o meu próximo em suas necessidades.
Aprendi a sair do meu próprio mundo. Durante um bom período, estive preso a conceitos que mais me aprisionavam do que me concediam liberdade. A vida era bem diferente daquela que vivia dentro de minha subjetividade. O mundo não girava ao meu redor, tampouco estava ao meu serviço. É verdade que não deixei de ser eu, de possuir minhas particularidades, mas redirecionei minha visão para o lado externo do meu individualismo. Foi desta forma que me tornei mais acessível aos outros, incorporando novos conceitos de vida e valores que me fizeram crescer.
A Bíblia fala que Jesus esvaziou-se de si mesmo, para tornar-se homem e relacionar-se conosco. Assim foi possível o acesso a Deus, por meio do Jesus homem.
O meu mundo era somente meu e de mais ninguém. Minhas concepções estavam estagnadas, todavia com a proposta de compartilhar um pouco de mim, percebi mais o que sou e o que os outros representam. Comecei a enxergar melhor a minha vida, erros e virtudes que outrora não havia notado.
Aprendi que não mudarei o mundo ao meu redor sozinho. Quantas e quantas vezes tentei resolver questões que não eram de minha alçada, pelo simples fato de ver as coisas acontecendo harmonicamente. A fadiga desnecessária estava corroendo e desgastando minha saúde. Às vezes é mister interromper o processo de desgaste e ouvir a voz de Deus, como fez o profeta Habacuque, quando ficou em silêncio, esperando Deus falar em sua torre de vigia. Foi o que fiz. Dar um tempo foi essencial para que eu entendesse melhor a vontade de Deus. Não posso abraçar o mundo com as duas mãos. Pessoas têm responsabilidades. Não posso carregar o jugo de outrem desnecessariamente, quando tenho que exercer minhas próprias responsabilidades.
Aprendi a valorizar a simplicidade da vida. Houve um tempo em que encarava as coisas de uma forma demasiadamente complexa. Eu era extremamente alienado. Hoje entendo que muitos problemas que passei foram gerados pela minha cosmovisão equivocada. A Bíblia diz que Deus usa as coisas loucas para confundir os sábios. Deus usa as coisas simples deste mundo. Jesus foi um homem simples, apesar de toda a complexidade de sua natureza. Falar rebuscado para impressionar, usar de artifícios diversos para conquistar a confiança das pessoas, entrar no sistema no intuito de ser bem visto por alguns, tudo isso se tornou obsoleto. É evidente que não me tornei um irresponsável, achando que tudo na vida é simples, mas hoje valorizo a simplicidade, tentando extrair de cada momento simples grandes valores para minha vida.
Aprendi a amar mais minha família. Em 2007 tive a oportunidade de aproximar-me mais da minha família por parte de mãe. Quem me conhece sabe que não vivo com ela, nem com minha irmã. Tivemos um problema neste período, um problema familiar. As lutas foram difíceis, pedi diversas vezes ajuda aos irmãos em oração. Deus ouviu os pedidos e o caso foi resolvido. Entendi que todo esse episódio ajudou-me a tornar-me mais próximo de meus entes. Senti que estava distante, que deveria valorizá-los mais, que deveria mostrar na prática o amor que sentia por eles, não obstante a distância que nos separava. A luta com certeza foi o pontapé inicial para que eu compreendesse a necessidade de tomar uma atitude frente à situação que ocorria.
Aprendi que não é justo manipular as pessoas através da religião, que não sou dono da verdade, que dentro de meus conceitos religiosos também existem erros. Acredito que a salvação é por meio de Cristo sim, mas que nenhuma igreja ou religião tem a tutela da salvação. O religioso alienado tenta colocar Deus em uma caixa e manipulá-lo. Não posso manipular Deus, tampouco as pessoas que convivem comigo. Se Deus fosse religioso, de qual religião ele seria? O protestante diria ser o protestantismo, o católico o catolicismo, o muçulmano o islamismo e etc. Acho que enquanto colocarmos nossa própria verdade à frente de tudo, seremos incapazes de amar verdadeiramente. Jesus nos ensinou o amor. Se existe uma religião verdadeira que seja o amor a Deus e ao próximo. Depois de tanto refletir sobre isso, reconheci o quão mesquinho eu me tornara como cristão e como religioso. Tinha o púlpito e o altar, mas onde estava o amor? Tive que parar e rever que tipo de discípulo eu era de Cristo que me ensinou em atitudes o que significa amar.
Aprendi que preciso aprender. Como disse, não tenho a chave para a verdade absoluta. Quando entrei no seminário, achava que sabia muito de teologia. Na verdade eu sabia muito de coisa nenhuma. Quase todo conhecimento foi reformulado diante de tantos conceitos novos expostos diante de mim. Cada vez que leio ou estudo, sinto a necessidade de aprender ainda mais. Quanto à vida, sei que a estrada pode ser longa, e que cada passo é um instante próprio para parar e refletir no que eu aprendi. Vou vivenciar 2008 agora. É mais um ano. Quem sabe poderei estar diferente em 2009. Os pensamentos mudam, conceitos também, contudo o meu alvo não. Sigo adiante para o alvo que é Cristo, nisto não mudarei jamais.
Há muitas outras coisas além do que escrevi que aprendi em 2007, mas acho que essas são as principais.
Que você reflita também no que aprendeu em 2007, que Deus lhe abençoe e que lhe enriqueça de oportunidades onde você possa aprender, crescer e amadurecer.
Feliz 2008
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