sábado, 8 de dezembro de 2007

E a cruz triunfou

Na história humana percebemos o grande mal que certas ideologias clericais trouxeram para a vida das pessoas. Várias destas ideologias aprisionaram diversos povos, sujeitando-os à submissão exacerbada que, segundo a elite eclesiástica, era concebida pela soberana vontade de Deus.
Durante séculos, a igreja dita cristã promoveu o caos na vida de homens e mulheres ignóbeis, que na busca pelo céu, venderam sua alma e seu corpo para a elite sacerdotal.
No afã pela riqueza e pelas terras, foram realizadas as cruzadas na Idade Média. Muitos, acreditando ser uma guerra santa, puseram-se à disposição para enfrentar muçulmanos e judeus. Crianças eram colocadas à frente da batalha, pois para os “entendidos”, elas seriam protegidas por Deus. Mas não foi assim. Vidas foram ceifadas, cidades saqueadas, homens, mulheres e crianças foram dizimados diante daqueles que se diziam porta-vozes do reino dos céus. Levando consigo a cruz triunfante, os religiosos cristãos tentavam conquistar a sua vitória temporal. O ímpeto dos poderosos manipulava o nome de Deus para que lhes produzisse glória terrena, em detrimento dos que padeciam apenas porque queriam viver em paz.
Sim, a cruz triunfou na história, triunfou como jugo pesado no coração da humanidade. Triunfou e triunfa até hoje em diversos lugares e instituições como gana daqueles que se dizem promotores da vontade de Deus na terra, daqueles que manipulam a palavra para ter nas mãos os mais simples e ignorantes, daqueles que usam as escrituras de acordo com sua própria conveniência, daqueles que usam da boa retórica para convencer homens e mulheres de que seu evangelho é o mesmo pregado por Jesus.
A cruz do homem está repleta de pecados e é pesada, mas a cruz de Cristo está vazia e o túmulo também. Quem triunfou na eternidade não foi a cruz, foi o Cristo. Não há razão para viver debaixo de cargas impostas por homens e pelo pecado. A cruz foi apenas o palco da libertação. Lá no alto, pendurado, estava o verdadeiro autor do triunfo e da libertação eterna da humanidade , Jesus Cristo.

2 comentários:

KreK disse...

infelizmente, atraves dos seculos exagerou-se na cruz, esquecendo a ressurreição...a cruz significa sofrimento e dor por nossa causa...mas a vitória está na ressurreição, vencendo a morte de cruz, uma das piores na epoca...

Fidel Botelho Vander Petrockovisk disse...

O grande diferencial do cristianismo não está na morte de Cristo - pois todos os outros grandes profetas de outras religiõs morreram -, mas sim na ressurreição, que é a prova cabal da Deidade de Cristo, fator que motivou milhares de cristãos do século I a morrerem proferindo a sua Fé no Evangélho de Cristo.